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CASTELO DE AREIA
CASTELO DE AREIA

Ela morava no maior castelo do mais lindo povoado das árvores mais altas da mais longínqua montanha...

Todas as manhãs ao levantar, ia até a maior janela do aposento mais quarto p/ agradecer a vida mais bela...

Tinha amor pelo simples e ignorava maiorais. Adotava padrões que não revelavam a época.Gostava do povo descalço e abraçava as crianças sujas.A família não entendia como que uma menina de sangue nobre no mesmo tempo era tão pobre...ninguém entendia,mas amigos agradeciam a gentileza dos pães que vinham em cestas grandes e cheias, enquanto o pai reclamava a falta de atenção p/ com a classe burguesa.

Ela sabe usar pena e tinta como ninguém; transforma barro em arte, Cantarola e dança p/ que todos vejam, usa justos vestidos, não usa maquiagem e tira o sapato no meio do baile.Não exige o olhar de ninguém e tem o falatório de todos, só porque vivia p/ viver.

Tempo passando, e tédio aumentando, tanta coisa planejada e, no entanto, quase nada...

Não gostava de reuniões da “classe alta” e não perdia festas da “classe baixa”. O povo a adorava e o pai fazia que a ignorava.A mãe nada falava, já que rainhas só serviam p/ servir reis. A irmã ela escolhera, era Mirian, uma das serviçais...que ela via com alma e braços.

As duas, planejam fugir, já que princesas nascem p/ casar com príncipes p/ que se tornem mandantes do povoado e serviçais nascem porque suas mães são obrigadas a deitarem com seu pais. Entristecia... Tudo igual... ninguém ousava o novo; não que não gostasse de história, gostava muito;mas... novos contos precisam de novas a venturas.

No céu, as três Marias, noites ao norte, noites a oeste... Na terra, castelos grandes e vilarejos pequenos, na água, banho desnuda e embarcação escrava, no fogo, grandes banquetes e gente queimando...

Tempo das bruxas que só faziam ajudar; muitas delas, claro, mulheres más, de trabalhos demoníacos, outras, tinham o dom da verdade dita antes do tempo... estas, tantas delas, anjos em terra, morreram do mesmo modo que as coitadas que não sabiam o que faziam e por isso faziam.

Ela crê em Deus e em tudo que dele provém, sabe de vidas passadas e ouve vozes que não vê. Sabe, que dali muitos séculos todos sentirão o fluído, uns na perda da carne, outros no ganho da vida atemporal. Enquanto isso, andaram... andaram... conheceram e fizeram amigos, conheceram e fizeram comida, sujaram e lavaram a roupa, deitaram com homens que não conheciam e conheceram homens que não deitaram.Viveram p/ transformação e pediram perdão por tudo o que não conseguiram fazer.

Elas foram felizes desde o dia em que nasceram porque escolheram assim. Subiram e desceram montanhas p/ sentir o mundo nos cabelos e pés.

A linda, que fugiu do rei e rainha, escreve aos pais agradecendo por tudo e desculpando-se não ser a louça que tanto pediram. Eles, acostumaram-se no silêncio e continuaram à receber aos que lhes convinha.Ela, continuou acreditando em tudo que acredita sem deixar-se influenciar por caminhos fáceis. Quer sentir todos os aromas e fazer a arte de todas as formas, vestir, dançar, sorrir, chorar, abraçar e dar quando bem entender.

Elas, a menina do rei, e a menina plebéia, até aqui, viveram de aprender. Chegaram na metade da metade do rio de todas as fronteiras, de resto, aquela que morava no maior castelo do mais lindo povoado das árvores mais altas da mais longínqua montanha, não passará despercebida e desamparada nas próximas histórias. A outra, ela seguirá com a irmã que ela também escolheu...no mais, nenhuma delas tu encontrarás à vagar noites de lua, no menos, as duas tu poderás ver em qualquer um dos tempos. Tudo mudou e ficou tudo exatamente igual...

_MORAL DA HISTÓRIA: Nenhuma!

(Denise)




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