Numa tarde de outono, homem senta na escada da varanda, cuia, chaleira e aquela cara de quem sentou p / pensar.
Lembrou de tudo que havia passado até ali. Analisou a alegria e a tristeza, sentiu todas elas.
Ele sabia que tudo que fez foi tudo o que quis fazer e que aquela solidão que sentia às vezes passava com hora de acordar.
Viveu na cidade, estudou, cresceu, conheceu garotas, amou mulheres.
Aquele silêncio e olhar distante aproximava as fêmeas e atormentava os machos da pacata localidade. Aliás, lugar pequeno de grande Falatório.
As ruas davam bom dia ao Maverick preto portando aquele belo homem que se alojava dentro de um jeans surrado. Era simples, gostava do simples, inteligente e misterioso (desse mistério que tu faz questão desvendar).
Um nome para ele? hum ... entre: Tiago, João, Levi, Lenin, Miguel, Einar, Tomas ... Deixa ver ... escolhido! Einar! (Guerreiro Solitário SIM), fui ver de onde eu tinha saído isso ... e esse nome tinha significado hehehe ...
Einar levantou cedo aquela manhã, dormira cedo com o propósito de pegar a estrada ... p / onde ia? ah ... p / onde desse vontade. Resolvera parar depois de muito chão.
Uma placa indicando hotel próximo. Parada. Cidade escura, silêncio, caminhada, conhecimento do local e procura de um bar ... andou, encontrou. Lindas mulheres, boa música, boa bebida e uma ruiva. Um copo, dois, três, todos os olhares, atração, saída do bar (acompanhado), entrada no quarto de hotel (acompanhado), sedução, excitação e... a noite acabou.
Onde estava a ruiva? foi embora. Lavou o rosto, abriu a porta, chuva, ida até o carro, estrada e lembrança.
Foi bom. Foi diferente. Foi como ele sonhara. Onde estava? Não lhe disse nada, o carinho dizia tudo. Como encontrar alguém que conheci, e não conheço? _Melhor Ir embora (foi isso que fez), voltou para a cidadezinha do silêncio que murmurava fofoca.
E aqueles pensamentos idos e vindos sem aviso? Sabia que aquela solidão encontrara compania e que era isso que queria agora.
Passaram-se as noites (sempre) e chegou o dia da noite que a cidade toda se embelezava para o grande baile anual. A banda trazia o instrumental e Einar, sem ter o que fazer, escora-se na árvore perto do palco (que fora montado na praça central), acompanhava a música. Chegada a noite, estacionou o Maverick em frente à praça e ficara a observar de longe. Ele, o preto e uma bebida. estava cansado de ver tanta gente insignificante e uma grande vontade de ir embora ... Virou-se a abrir a porta do carro quando viu aquela mulher. Aquela que o fizera pensar em possibilidades inexistentes até então. Ela se aproximou e do lado direito do carro fez sinal para que abrisse a porta. Einar, não exitou, não perderia aquela chance. Os dois pegaram a estrada, silenciaram, aumentaram o volume, se amaram e muitas placas, muito asfalto, muitas paradas podem continuar essa história. Ela não precisa de fim, só precisava de um começo ... Não! Ele não está triste só em sentar na varanda. Passaram-se os Outonos e a companheira logo vai sentar junto dele. A beleza, a simplicidade eo amor, está nos olhos de quem vê...
(Denise)
|
3 |
ORKUT:
https://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=4125264869945749196
MSN/EMAIL:
desmontandoquebracabeca@hotmail.com