_Fiquei...
Na próxima, quando abrir o portão, não ouvirei quem chama.
Muito tempo pensando e agindo por quem não pensa e age...
Cada passo contado por não ter o que contar.
Caminhando dentro dos muros frios,
Interpretando cheios vazios...
E essa gente oca que atrapalha todas as idas,
Que desvia os trilhos e pede para onde vamos,
Como se não soubessem que presos não vão à lugar algum,
Nem de trem, nem de nada
Até o dia que nos soltam o braço
Para fazer sua estrada...
Mais uma chance para que olhe p/ a porta e converse amigavelmente com ela.
Peço, para que se eu não for, que fiques encostada p/ quando for...
E que se estiver certa em te deixar, p/ que saibas teu lugar,
O espaço do material fechado e o meu espaço, o da angústia livre...
Esta, sem rimas e parafusos,
Que veste e despe aleatoriamente,
Sabe e perde o caminho,
Fala merdas e conta arte,
Ouve merdas e acha merda.
Fechando todos os portões da educação mínima,
Abrindo todas as janelas da perturbação máxima...
E p/ dar um fim mais “final feliz”, termino com: _ Desculpe!
Mas, fique à vontade...
(Denise)
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